Ser tradicional já foi brega, coisa de pessoas radicais, saudozistas ou coisa de velho.
Durante algum tempo no escotismo o bom era ser de vanguarda, seguir os MACPROs da vida, usar distintivos estilizados e com cara moderna. Ter especialidades de informática e de recreacionista, ou encher o braço de pedaços de panos com especialidades de baba e doceiro. Ou simplismente andar com o uniforme sem nada porque distintivos não provavam nada.
Os tradicionais eram chamados de Rambos ou GI Joes, por sua postura rigida e atividades brutas.
Passou o tempo, e se dizer escoteiro independente era o mesmo de dizer que era autodidata e que não precisava aprender mais nada, que eram os donos da verdade, cada um com seus distintivos parecendo mais logomarcas, sem simbologia ou regra.
Neste tempo os tradicionais eram taxados de retrogrados e burros.
Agora é moda dizer que é escoteiro e tradicional, mesmo sem querer conquistar os distintivos, sem conseguir manejar um machado ou ter vontade de fazer jornadas de classe. Querem ser tradicionais sem nem ao menos usarem os nomes criados por BP. Querem ser escoteiros tradicionais em associações que nem de perto as são.
Mas nós nunca mudamos nossa maneira de pensar e agir, evoluimos na tecnologia, usamos nossos uniformes tradicionais, acampamos e fazemos jornadas como escoteiros. Se temos os uniformes cheios de distintivos é porque suamos e sofremos muito. Respeitamos as leis e a promessa escoteira tradicional, jamais jurando servir outro que não seja Deus e a Pátria.
SOMOS ESCOTEIROS TRADICIONAIS de corpo alma e uniforme
Somos FEDERAÇÃO DOS ESCOTEIROS TRADICIONAIS
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